18 de fevereiro de 2010

Crise imperial

Da coordenação

O assassinato do líder mulçumano do Hamas Mahmoud al-Mabhouh gerou, no mínimo, um desconforto entre os poderosos impérios britânico e israelense. O princípio de crise foi deflagrado pela suspeita da falsificação de passaportes de pessoas comuns, simples cidadãos britânicos, pela polícia secreta israelense Mossad. (Diga-se de passagem barra pesada).

A seqüência dessas evidências levou as autoridades britânicas questionam qual a participação de Israel no episódio, tendo em vista que o grupo Hamas acusa o serviço secreto israelense de autoria do assassinato. O governo britânico quer também saber como os assassinos conseguiram os passaportes de seus cidadãos.

Porém o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, disse a uma rádio local que não há provas contra seu país: "Não há razão para pensar que foi o Mossad, e não algum outro serviço de inteligência ou algum outro país que esteja por trás do episódio", declarou.

Ah, convenhamos caros leitores vai rolar aquele velho aquecimento de panelas e uns panos bem morninhos para acalmar as relações. Na verdade, isso até poderia passar em branco, mas por algum motivo foi para na imprensa, o que obriga as autoridades do país da rainha se posicionarem publicamente sobre o ocorrido. Ou será que alguém realmente acredita que as agências britânicas não sabiam nadinha de nada dessa operação? Difícil viu! Vamos assistir e ver no que dá...

O Mossad foi criado ainda em 1949 como serviço secreto de inteligência do governo israelense, uma espécie de Scotland Yard. É responsável pela morte e pelo assassinato de milhares de militantes palestinos considerados como perigosos pelo governo deste país. O Mossad é tido como uma das organizações mais violentas no combate ao que consideram terrorismo.

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