28 de maio de 2012

"ATÉ QUANDO ESPERAR?" RESUMÃO DA TESE DO COLETIVO O ESTOPIM!



“Mas isso não é desculpa pela má distribuição...” 
Até Quando Esperar - Plebe Rude


APRESENTAÇÃO

Damos as nossas boas vindas ao VII CONGRESSO DOS ESTUDANTES DA UFBA. Assim, saudamos as/os estudantes da UFBA mencionando Frederico Perez, companheiro de luta que nos deixou recentemente e que foi um dos mentores desta tese, com atuação destacada no último Congresso dos Estudantes da UFBA em 2009, pautando a temática da Assistência Estudantil.

E neste sentido, apresentamos a nossa contribuição ao VII Congresso, intitulada “Até quando esperar?”, uma alusão á eterna espera pelas nossas reivindicações e necessidades. Alusão também á paciência, que certamente não será eterna com aqueles que gerem as instituições, que fazem da Universidade um espaço extremamente excludente.

Esta tese é destinada àqueles e àquelas que enfrentam a falta de uma política de assistência estudantil efetiva, as adversidades de gênero, a violência na sua amplitude, enfim, todas as dificuldades que compõem a vida da juventude brasileira.

18 de maio de 2012

Manifesto ao 7º Congresso de Estudantes da UFBA


JOVENS E TRABALHADORES LUTAM PELOS SEUS DIREITOS, SOBERANIA E CONTRA AS GUERRAS!


No mundo, jovens e trabalhadores lutam pelos seus direitos, contra as guerras e exploração e pela soberania nacional. Nos países da Europa (Grécia, Espanha, Itália, Portugal, Reino Unido, etc.) os planos de austeridade, medidas econômicas para salvar o capital de sua crise, retira direitos, além de corte de salários, demissões e ataque às organizações da juventude.

No Haiti, mantém-se por oito anos a ocupação da ONU, liderada pelo Brasil, que reprime os trabalhadores e a juventude que lutam por melhores condições de vida, por um país livre e soberano, soberania que o governo brasileiro deve respeitar retirando os seus soldados e enviando uma verdadeira ajuda como professores, médicos e engenheiros! Essa ocupação só serve aos interesses das multinacionais e do imperialismo.

ASSIM, É NECESSARIO QUE DILMA ADOTE OUTRA POLITICA!

16 de maio: Para que nunca mais aconteça!

16 de maio: para que nunca se esqueça. Para que nunca mais aconteça!

Rumo ao 7° Congresso de Estudantes da UFBA – CONUFBA: 22 a 25 de maio

Em 16 de maio de 2001, milhares de pessoas protestavam de forma pacífica em marcha pelas ruas do centro de Salvador. O Campo Grande, o Canela, a Graça e os contornos da Universidade Federal da Bahia foram tomados por trabalhadores(as), intelectuais, artistas e estudantes. O objetivo era constranger o então Senador Antônio Carlos Magalhães (do antigo PFL e atual DEM) por suas peripécias no Congresso Nacional.

Mas o que era um protesto pacífico e democrático se transformou em um dos episódios mais violentos na história recente da Bahia. O Batalhão de Choque da Polícia Militar, autorizado pela então Secretária de Segurança Pública do Estado, Kátia Alves, e com a aquiescência do então Governador Cesar Borges, atacou o movimento com bombas e bordoadas, culminando com a tão propalada invasão por parte da PM no Campus da UFBA, mais precisamente à Faculdade de Direito. O resultado foram dezenas de estudantes feridos, correria generalizada e o constrangimento público de professores e servidores que tentavam, em vão, negociar com os invasores. O 16 de maio de 2001 não destoa, em linhas gerais, de episódios similares ocorridos durante a Ditadura Civil-Militar.

Nesse sentido, todo dia 16 de maio deve ser encarado pelos(as) trabalhadores(as) e estudantes como “Dia de Luta contra as Oligarquias Baianas”. Elas ainda existem, muitas vezes não facilmente identificáveis, mas com atuação plena nos bastidores do poder do Estado. Esse combate deve se dar de forma intransigente, de modo que possamos avançar na perspectiva de um Estado verdadeiramente republicano.

13 de maio de 2012

Repleta de contradições, comissão da verdade é nomeada por Dilma

Na quinta-feira dia 10 de Maio a presidenta Dilma Rousseff nomeou os integrantes que irão compor a tão esperada comissão da verdade. Ao todo, sete nomes figuram na lista que já entraram no diário oficial da união. Essa comissão tem a tarefa de analisar os crimes e violações aos direitos humanos cometidos no período entre 1946 e 1988.

Os nomes são: José Carlos Dias (ex-ministro da Justiça), Gilson Dipp (ministro do Superior Tribunal de Justiça), Rosa Maria Cardoso da Cunha (advogada), Cláudio Fonteles (ex-procurador-geral da República), Paulo Sérgio Pinheiro (diplomata), Maria Rita Kehl (psicanalista) e José Cavalcante Filho (jurista).

8 de maio de 2012

Para refletir: Onde reside a armadilha?


Nos meses de agosto e setembro de 2011 o movimento estudantil, após diversas mobilizações, aprovou no conselho Universitário uma série de pautas que dizem respeito à assistência estudantil, segurança nos campi, enfim uma estrutura condizente com as nossas necessidades. A ocupação da FAPEX- Fundação de Amparo a Pesquisa, representou o ápice das mobilizações e foi o elemento de pressão utilizado pelos estudantes para garantir da reitora Dora Leal o compromisso com as pautas elencadas. Como é sabido, a reitoria, ao menos em palavras, se disse solidária as nossas reivindicações e encaminhou o prazo de 1º de Abril (data bastante sugestiva) para solução de parte dos problemas elencados.

Como sabemos, nem 10% dos compromissos firmados pela administração central da UFBa foram materializados por ações capazes de solucionar as insuficiências estruturais e de pessoal na Universidade. A residência da Garibaldi ainda não foi entregue, os restaurantes universitários do Canela e de São Lázaro continuam na cota das boas intenções da reitora e seus demais dirigentes e o BUZUFBa... esse nem merece comentários. Os estudos elaborados pela ADM. Central parecem pensados apenas para o calhamaço de papéis a figurar pelas mesas da burocracia.
Como se não bastasse essa série de problemáticas sem solução, a senhora reitora, após mais um caso de risco a integridade dos seus componentes, firmou um acordo com o comando da polícia militar para o policiamento do seu “entorno”. Indagada pela diretora do DCE- Marina Fernandes- sobre a confirmação da PM apenas no entorno dos campi a magnífica reitora foi taxativa ao dizer: “É apenas no entorno!”. Desde então diversos relatos e registros seguem acontecendo ao longo dos dias pelos diversos estudantes, militantes ou não, referentes ao trânsito de policiais fardados dentro dos campi.