20 de dezembro de 2012

Eleições para o Diretório Acadêmico de arquivologia


Da coordenação

As eleições para a nova gestão do Diretório Acadêmico de Arquivologia (DAArq) ocorridas nos dias 28 e 29 de novembro mostraram, sobretudo, o amadurecimento político d@s estudantes de Arquivologia no Instituto de Ciência da Informação (ICI). Estamos vendo, como nunca ocorrera nessa unidade, a estudantada questionando, indo pra cima e, como tem que ser, lutando por seus direitos.

Essa geração está fazendo história no Movimento Estudantil do ICI. Os estudantes desse instituto estão adquirindo consciência política. Pela segunda vez na história da entidade que representa o coletivo dos estudantes de Arquivologia, ocorreu um bate chapa. Ano passado e esse agora.

O processo eleitoral desse ano foi um tanto quanto conturbado. Tensionamentos e discussões acaloradas foram a tônica desse disputa, inclusive, ocorrendo, duras acusações no debate entre as chapas. De um lado, a chapa 1 Integrarq, que tantava reeleição; do outro, a chapa 2, Voz Estudantil que, com o apoio de alguns docentes, queriam assumir a entidade para, como eles próprios colocavam, "barbarizar as estruturas do ICI". Ao final, a estudantada, reconhecendo a boa gestão e as propostas concisas da chapa 1, reelegeu, com sessenta e três votos de diferença da chapa 2, a Integrarq.

7 de dezembro de 2012

Após muita pressão "Comissão" lança edital de eleição para C.A. de Humanidades

No ultimo final de semana fizemos uma denuncia nas redes sociais sobre as mazelas realizadas por um grupo no movimento estudantil do Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades. A verdade nua e crua publicizada nos mais diversos grupos do Facebook serviu para dar um alerta a estes que se vêem impunes diante de qualquer absurdo que possam cometer. Através dessas denúncias, enfim conseguimos que o edital para eleição do CA de Humanidades fosse publicado. 

Cartaz na porta do C.A. - Estudantes cobram presença de C.E.
Para explicar o ocorrido faremos uma breve contextualização do que se deu. Na sexta feira foi realizada uma assembléia em nome da gestão do CABIH, gestão essa com prazo de mandato vencido. Na assembléia estiveram presentes 15 estudantes propriamente do BI Humanidades. Sem quorum ou qualquer respeito ao estatuto do CA, votou-se a comissão e um suposto calendário eleitoral. Entretanto, esta comissão “eleita” em assembléia, não protocolou qualquer documento referente à eleição do centro acadêmico, nem deixou qualquer menção sobre onde seria encontrada quando da inscrição de possíveis chapas. O detalhe é que a inscrição de chapas seria apenas na segunda e terça-feira (3 e 4 de dezembro). 


Diante deste abuso que estava ocorrendo em um dos maiores cursos da UFBA passamos a segunda feira (3/12) toda entrando em contado com os dirigentes das correntes que juntas operaram este golpe. Insistimos na responsabilidade necessária com o movimento social bem como com o conjunto dos estudantes que naturalmente se afastariam deste processo diante da farsa “eleitoral” que estava sendo arquitetada no BI. Após muita pressão, e somente na noite da segunda-feira, eles “concordaram” em publicar o referido edital, com varias modificações do “aprovado em assembléia”.

2 de dezembro de 2012

“Comissão eleitoral” do BI de humanidades configura golpe anunciado.

A história do ME nos BI´s
Em 2009 o sentimento de curiosidade e vontade de se sentir pertencente à universidade tomava conta dos egressos nos novos cursos, os Bacharelados Interdisciplinares. Registros nas redes sociais[1] mostram que a organização dos novos estudantes começou a ser feita antes mesmo do inicio das aulas. Reuniões que partiam de Diretórios Acadêmicos de outros cursos ajudavam a dar organicidade aos calouros, como foi o caso do DA de Enfermagem (DAENF), que realizou diversas reuniões com os estudantes que haviam passado no vestibular do BI.

Naquela época, as principais questões eram organizadas em torno da noção dos Bacharelados Interdisciplinares, do que representava esse novo curso e com que base se sustentava sua implementação na UFBA. Disso decorriam diversos posicionamentos. Se por um lado não havia mais espaço para dizer “não ao REUNI”, por outro os questionamentos eram pertinentes e hoje se mostram acertados na greve de 2012. Após cinco anos de REUNI e quatro anos do BI podemos comprovar o excesso de estudante por professor, superlotação das salas, bem como a falta de professor em diversos componentes, a falta de assistência estudantil e a irresponsabilidade da instituição e do Governo em não dar essa assistência aqueles que se formam no BI e ingressam em um novo curso, agora profissionalizante, na universidade.

O que se pode dizer entre as particularidades desse momento histórico e as características apontadas para a consolidação da representação estudantil dos BI’s? Todos esses questionamentos e a necessidade de defesa da opinião estudantil nos espaços decisórios nos levaram a organizar o processo da fundação do Centro Acadêmico do BI em Humanidades. A Assembléia Geral do dia 26 de março de 2009 teve como pauta[2] a fundação do CABIH, a elaboração do estatuto e a comissão eleitoral para a primeira representação estudantil do curso. Foram mais de 50% dos estudantes presentes, o que à época representava cerca de 200 estudantes. Diversos debates ocorreram, alguns que achavam precipitada a formação do C.A. e tantos outros, a maioria, que achavam de suma importância sua construção. O Estatuto foi elaborado e aprovado ao fim.

Inicio do sentimento de impunidade