29 de abril de 2013

II Seminário de Direitos Humanos da UNE


O II Seminário de Direitos Humanos da UNE deverá contemplar leituras, diagnósticos e análises sobre a realidade histórica e atual dos Direitos Humanos, do ponto de vista dos mais diversos campos de atuação e dos diversos atores sociais envolvidos, de modo a indicar ou inferir caminhos na solução da problemática examinada. Tem foco principal no debate da Comissão da Verdade e dos mortos e desaparecidos políticos.

O II SDH da UNE irá ocorrer nos dias 2, 3 e 6 de maio deste ano, na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, campus de Florianópolis, e é organizado pela Diretoria de Direitos Humanos da UNE e Centro Acadêmico Livre de Economia - CALE.

Confira a programação:

17 de abril de 2013

O emblemático ano de 2012 e os desafios de 2013 na UFBA

Sobre a Universidade Federal da Bahia

Faz-se fundamental situar historicamente a Universidade Federal da Bahia, para que assim sejam feitos os devidos balanços e perspectivas políticas. Compreender seu arranjo institucional, seus sujeitos políticos e sua comunidade viva – entendida como força motriz, agente sui generis da vida universitária- é da maior importância no sentido da organização das lutas e concretização das pautas de seus agentes, tendo como eixo central a construção de uma Universidade pública, gratuita, de qualidade e que sirva á quem de fato a constrói e financia.

A Universidade Federal da Bahia ao longo de toda a sua história não apenas constitui-se, como também posiciona-se ao lado e em favor da classe dominante, assim voltando toda a sua produção e existência á burguesia. Exemplo disso foi a aprovação da moção de apoio ao golpe civil-militar pelo Conselho Universitário em abril de 1964, assim como o famigerado sistema de cotas aos filhos de latifundiários que tanto perdurou no seio desta instituição.

A UFBa, alicerçada sob a lógica de unidades descentralizadas –sendo as mais antigas a Faculdade e Medicina e Escola de Belas Artes- e com alto grau de independência, arca com os malogros de uma estrutura medieval que historicamente deu eloqüência ás contradições da relação público x privado. O patrimonialismo é característica intrínseca á essa instituição.

A dificuldade homérica de dar poder aos espaços mais amplos e representativos de decisão na Universidade revela-nos a inexistência histórica de uma revolução burguesa no sentido clássico do termo nesta instituição. Vide deliberação sobre o CTIFRA no Conselho Universitário da UFBa no fim de 2012.Pode-se comparar ,dessa maneira, o Conselho Universitário, regente maior das deliberações universitárias ao parlamento ,órgão máximo de deliberação e formulação política no âmbito da democracia burguesa.

16 de abril de 2013

Nota sobre a direção do ICI

O Coletivo O Estopim! se soma aos protestos do corpo estudantil e docente do Instituto de Ciência da Informação exigindo a renúncia imediata do atual diretor do Instituto de Ciência da Informação, o Prof. Dr. Rubens Ribeiro Gonçalves da Silva, por entender que o assédio moral e a falta de cordialidade nas relações interpessoais que vem ocorrendo com sua comunidade ao longo dos últimos dois anos inviabiliza o andamento de parte significativa das atividades desta Unidade.
Compreendemos que a postura do citado diretor não condiz com a realidade de um espaço de formação acadêmica. A Universidade, enquanto espaço plural e de livre trânsito de ideias, deve propiciar a todos e todas um acúmulo amplo do conhecimento, respeitando, sobretudo, as divergências que são comuns em uma sociedade tão diversa como a nossa. Porém, infelizmente, não é isso que vem ocorrendo na gestão do afamado diretor.

5 de abril de 2013

Liminar da Justiça suspende aumento da passagem em Porto Alegre (RS)



Manifestantes receberam a notícia durante um protesto contra o reajuste da tarifa dos ônibus. Decisão reduz a passagem de R$ 3,05 para os R$ 2,85

05/04/2013

Samir Oliveira,

Quando, às 18h, na tarde desta quinta-feira (4), uma chuvinha fina começou a cair sobre o centro de Porto Alegre, muita gente pensou que o protesto contra o aumento da passagem de ônibus escorreria pelos bueiros como a água. Mas, aos poucos, as pessoas foram se reunindo na praça Montevidéu, em frente à prefeitura.

2 de abril de 2013

Diretoria de Direitos humanos da UNE sobre o aniversário do golpe militar.

Por diretoria de direitos humanos da une

Nesta segunda-feira (1º de abril) completaram-se 49 anos desde que um grupo de militares, em conluio com serviços secretos estrangeiros, e civis das classes abastadas orquestraram e executaram um golpe contra a democracia e o povo brasileiro. Foram longos 21 anos de um regime de exceção que assediou, torturou e matou opositores políticos e qualquer pessoa que ousasse divergir daquele horror.

Muitas vidas foram ceifadas durante aquele período, sendo que, algumas delas continuam sem a devida
explicação e elucidação dos fatos decorrentes, decorrente dessa mancha cinzenta que marca os anos de chumbo no Brasil. Muito há que se revelar para além, inclusive, dos casos mais famosos que de uma forma ou de outra recebem algum tipo de atenção nos veículos tradicionais de comunicação.

A tarefa de apurar e esclarecer os absurdos cometidos durante a ditadura esta nas mãos da comissão nacional da verdade, que essa semana recebeu duras críticas de um punhado de fascistas antiquados incapazes de conviver em um regime livre. Esses mesmos senhores, que se reúnem anualmente para comemorar o golpe de 64 e esculacham a dignidade da sociedade brasileira. Comemoram também a morte de opositores, a tortura de jovens, homens e mulheres cheios de vida e sonhos que foram sumariamente abortados em nome de um macarthismo chinfrim e sem nenhuma consistência.