25 de março de 2015

Lava Jato: a visão distorcida dos fatos


*Caio Teixeira
Iniciou-se a operação Lava Jato em 17 de marco de 2014 para investigar esquemas de corrupção, desvios, superfaturamento em contratos da Petrobras. Desde então a Petrobras, o governo, a corrupção e o sistema político estão no centro das atenções da opinião pública.

24 de março de 2015

A política do “tudo nosso, nada deles”

*Daniel Mathias

"Há um mal econômico, que é a errada distribuição da riqueza. Há um mal político, que é o fato de a política não estar a serviço dos pobres". (José Saramago)

Recentemente, ao dialogar com uma cidadã da minha cidade natal, Caém-BA, fui inserido numa reflexão muito interessante. Palavras que nos fazem pensar, e nos causam indignação. Fazem-nos compreender o porquê de precisarmos vivenciar a política, mesmo que em nível micro, e sermos “a mudança que queremos ver no mundo”. De buscarmos, com todas as forças, reverter o quadro perverso, retrógrado e injusto representado pela política do “tudo nosso, nada deles”.

14 de março de 2015

Algumas considerações sobre questões políticas e militares


Por Diego Rabelo*

Existem, a meu ver, dois equívocos recorrentes dos analistas que tratam da questão militar no mundo. São eles: a) analistas que tratam os aspectos de um ponto de vista exclusivamente técnico, com todo o arcabouço dos números e do desenvolvimento tecnológico, como se fosse possível afastar o elemento da análise política; e b) analistas que tratam a questão exclusivamente com o prisma político, respaldado somente na diplomacia, como se fosse possível afastar o elemento técnico.

4 de março de 2015

Rui erra e o rato rei ri

*Wanderson Pimeta




É certo que não se pode caracterizar um Governo apenas pelas declarações de seus dirigentes. Contudo, a partir de falações públicas, o Governador Rui Costa aponta como será o seu governo, pelo menos do ponto de vista da disputa ideológica. Declarações que celebram a atitude da PM, como no caso da “Chacina do Cabula”, em que morreram 12 jovens, apontam que “bandidos” sentirão “a mão forte do Estado”.

As comunidades empobrecidas, de fato, sentem há décadas que a única parte forte do Estado ali é a Polícia. E ela não vem oferecer nenhum tipo de política pública.