21 de janeiro de 2019

Construção do Observatório de Direitos Humanos da UFBA: Balanço e Perspectivas



Leide Mota em discurso na Audiência Pública sobre o ODH/UFBA | Foto: Dêja Chagas

A pauta do Observatório de Direitos Humanos (ODH) na UFBA, assim como muitas outras bandeiras de luta dos setores organizados na universidade, não é nova. Há anos, o movimento estudantil – sobretudo a partir da intervenção do Coletivo O Estopim! e mais recentemente do Diretório Acadêmico de Arquivologia – vem se debruçando no sentido de torná-la realidade.
Debater direitos humanos no ambiente universitário, assim como na sociedade como um todo, nunca foi tarefa fácil. Temos um modelo de universidade que, ainda sob a influência da reforma universitária promovida pelos militares em 1968, reproduz e reforça discursos que violam os mencionados direitos.
Essa pauta começou a ganhar força no ano de 2014 quando, a partir do fim dos trabalhos da Comissão Milton Santos de Memória e Verdade da UFBA (CMSMV), percebemos a necessidade da continuidade do resgate das memórias e histórias da instituição em relação à ditadura civil-militar – período sombrio da nossa história recente.