Em 09 de abril de 1964 o
Conselho Universitário da UFBA posicionou-se ferozmente a favor e em
defesa irrestrita do golpe civil militar. “Congratula-se com a vitória
da democracia contra o comunismo e saúda as gloriosas forças armadas por
defenderem os interesses da nação”, diz a ata.
Se por um lado a
Universidade colaborou institucionalmente com o golpe de 1964, por
outro, esta mesma instituição foi um dos maiores palcos de resistência
ao regime de exceção. A UFBA enquanto instituição burocrática apoiou
esse levante militar, mas muitos resistiram e deram suas vidas em defesa
da democracia.
Intitulada Comissão Milton Santos de Memória e
Verdade da UFBA, em homenagem ao intelectual e ativista baiano, a
comissão que no dia 04 de dezembro de 2013 será oficialmente homologada
terá a árdua tarefa de revelar-nos a verdade de nossa historia, e
contribuir para que possamos varrer os resquícios da ditadura militar
nessa universidade.
Devemos construir uma comissão que de fato
nos ajude a tornar público nossas dores e nossos heróis e heroínas
anônimas/os, que se articule com a comissão estadual e nacional da
verdade. Uma das conquistas que essa comissão deve proporcionar é a
alteração do nome do PAF 2- ALCEU HILTNER (apoiador da ditadura na UFBA)
para ISIDORIO BATISTA, exonerado logo após o golpe por ser “negro,
funcionário, comunista e agitador”.
- Que a UFBA reincorpore todos/as aqueles que foram vítimas do decreto 477!
- Que a UFBA renomeie o PAF II: Isidório Batista!
- Que a UFBA reconheça o seu apoio ao golpe e se retrate publicamente!
- Coletivo O Estopim! Incendiando Corações e Mentes pelo Direito a Memória e a Verdade na UFBA!
- Que a UFBA renomeie o PAF II: Isidório Batista!
- Que a UFBA reconheça o seu apoio ao golpe e se retrate publicamente!
- Coletivo O Estopim! Incendiando Corações e Mentes pelo Direito a Memória e a Verdade na UFBA!
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