30 de abril de 2017

Já tem luta, e O Estopim! está presente nela!


Nós, do Coletivo O Estopim!, completaremos neste 1º de maio de 2017 nove anos de muita luta. Há 9 anos nos colocamos nas fileiras dos movimentos sociais por entender a importância da organização na busca pela garantia de direitos individuais e coletivos. Há 9 anos nos propomos a organizar aqueles e aquelas que acreditam na construção de uma sociedade mais justa e menos desigual.

Desde o começo da nossa trajetória, nas trincheiras da Universidade Federal da Bahia - UFBA, iniciamos o processo mais importante de nossas vidas: construir uma universidade com a cara do povo baiano. Uma universidade democrática e popular.
 
Em 2013 compreendemos a necessidade e a importância de nos organizarmos nacionalmente, construindo um movimento que organizasse a juventude trabalhadora do país. Dessa forma, seguimos mais organizados e organizadas a fim de incendiar corações e mentes por um projeto de sociedade socialista e popular.
 
Em 2016 - depois de um longo processo de formulação - compreendemos a necessidade de romper com o Partido dos Trabalhadores enquanto referência partidária. Não fazemos parte dos que acreditam que o PT está acabado ou aqueles/as que apostam no antipetismo. Discordamos desses discursos e dessa prática. Entretanto, compreendemos que hoje a disputa interna do PT já não é mais possível à esquerda, e que isso não deve ser o horizonte estratégico para nenhuma organização política.
 
Na atual conjuntura pós-golpe não nos furtamos do debate sobre os rumos da esquerda e da sua reorganização. Nesse sentido, entendemos hoje o Partido Socialismo e Liberdade - PSOL  enquanto uma ferramenta em construção e em disputa, reconhecendo suas dificuldades internas e limitações. E nos colocamos a disposição para a construção de sínteses que avancem longe do sectarismo e que coloque este partido cada vez mais próximo das lutas do povo.
 
Acreditamos na organização do movimento social e da classe trabalhadora como saída para as crises instauradas. É importante também salientar o papel que o movimento estudantil deve cumprir diante desse cenário. Um papel onde a partir dos seus instrumentos de luta - a exemplo das entidades de base, CAs, DAs, DCEs,  UEEs e a União Nacional dos/as Estudantes - devemos organizar nossa classe no fronte das lutas que estão por vir e das que já estamos enfrentando.
 
Seguiremos na luta contra os retrocessos do governo golpista e pela sua derrubada, bem como por uma sociedade socialista livre de todas as formas de opressão. Os desafios são muitos, mas os braços de luta que a nós se somam - desde 1º de maio de 2008, ano de nossa fundação - não temem os desafios.

Coletivo O Estopim! - há 9 anos Incendiando Corações e Mentes na luta e ao lado da classe trabalhadora.
 

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