16 de maio de 2017

16 de maio de 2001: ainda não esquecemos!

 
Em 16 de maio de 2001, milhares de lutadores e lutadoras protestavam de forma pacífica em marcha pelas ruas do centro de Salvador. O Campo Grande, o Canela, a Graça e os contornos da Universidade Federal da Bahia foram tomados por trabalhadores/as, intelectuais, artistas e estudantes. O objetivo era constranger o então Senador Antônio Carlos Magalhães por suas peripécias no Congresso Nacional.

Mas o que era um protesto pacífico e democrático se transformou em um dos episódios mais violentos na história recente da Bahia. O Batalhão de Choque da Polícia Militar, autorizado pela então Secretária de Segurança Pública do Estado, Kátia Alves, e com a aquiescência do então Governador Cesar Borges, atacou o movimento com bombas e bordoadas, culminando com a tão propalada invasão por parte da PM no Campus da UFBA no Canela, mais precisamente à Faculdade de Direito.
 
O resultado foram dezenas de estudantes feridos, correria generalizada e o constrangimento público de professores/as e servidores/as que tentavam, em vão, negociar com os invasores. O 16 de maio de 2001 não destoa, em linhas gerais, de episódios similares ocorridos durante a ditadura civil-militar.
 
É fundamental que o povo baiano jamais esqueça este trágico acontecimento em nossa história. Esse 16 de maio representa um momento em que o argumento da força se sobrepôs a força do argumento.
 
Ainda não esquecemos! E jamais esqueceremos! Carlismo nunca mais!
 
"Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações" (Hino ao 2 de julho)
 
Coletivo O Estopim! "Incendiando Corações e Mentes"

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