Da coordenação.
A crise da economia global está longe de dar sinais de superação para o conjunto das nações, principalmente das grandes potências. O crescente desemprego nos EUA, a bancarrota grega na Europa e agora a desaceleração dos indicadores no Japão demonstram que a convulsão monetária que acometeu o mundo no ultimo período está longe de um desfecho.
O Japão, segunda potência econômica do planeta, mostra o desaquecimento da sua economia através de uma baixa no consumo geral da população atingida seriamente por esse revés. Como efeito, o comércio é obrigado a reduzir o preço dos seus produtos e para o capitalista a equação entre taxa de lucro e de produtividade precisa está em uma média que o contemple de forma que o corte de pessoal (postos de trabalho) é o fiel da balança. Resultado, mais desemprego.
Segundo o Banco Central do Japão (BOJ) a deflação no Japão vai durar, pelo menos até o ano de 2012, "Em uma economia onde os preços continuam caindo, é crucial ver se essa queda de preços será uma pressão depressora sobre a atividade econômica" (EFE, 19/1/2010). Vamos torcer para que mundo não acabe até lá, pois, como sugere o longa 2012 é mais ou menos nesse período que começam as catástrofes nas entranhas do nosso planeta.
Já para o ano de 2010 o governo japonês faz um prognóstico de que a inflação deve girar em 3,2% negativo.
De canto a canto a situação é mais ou menos parecida, com peculiaridades aqui ou acolá. O sistema da propriedade privada dos meios de produção parece fadado a autodestruição. Não nos deixemos ir juntos.
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