3 de março de 2010

METRÔ: ARAS ACREDITA QUE INVESTIGAÇÕES VÃO PARAR

De acordo com o procurador da República, Vladimir Aras, é muito provável que seja interrompida a continuidade das duas ações contra os integrantes das empresas envolvidas na construção do metrô de Salvador, uma cível por improbidade, e uma penal. “A tendência é essa”, previu. Conforme o processo, havia um consórcio oculto que tinha um objetivo de permitir “a participação dos proponentes Camargo Corrêa e Andrade Guttierrez, assim como Norberto Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e da Constran na execução e faturamento das obras metroviárias em Salvador, independentemente de quem fosse o vencedor do certame”. Os denunciados são os executivos das construtoras Camargo Correa e Andrade Gutierrez, Casildo Quintino dos Santos Neto, Diego Beltran Savino, Giavincenzo Coppi, Juan Alfredo Kuster, Márcio Magalhães Duarte Pinto, Saulo Thadeu Vasconcelos Catão e Pietro Francesco Giavina Bianchi. As obras para o erguimento do sistema de transporte de massa foram iniciadas em 1999, com previsão de 11,9km de percurso entre as estações da Lapa e Pirajá. Onze anos depois, e com redução do trajeto pela metade – até o terminal da Rótula do Abacaxi – o metrô ainda não tem previsão para começar a operar. De acordo com o mais recente relatório divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a construção já consumiu mais de R$ 500 milhões do governo federal, com indícios de superfaturamento de R$ 110 milhões.

Fonte: Bahia Notícias.

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