Da Coordenação
Antes das eleições majoritárias que ditarão o rumo da vida da militância no país inteiro no próximo período, viveremos na Universidade Federal da Bahia algumas experiências atípicas. Uma delas é a eleição para reitor, que assim como presidente e governador, tem quatro longos anos de mandato.
O Reitor Naomar de Almeida filho, nome bastante cogitado para assumir o ministério da educação do governo Dilma, trata de acelerar algumas obras que ficaram em segundo plano durante quase oito anos de seu mandato. É visível, a Universidade virou um canteiro de obras e de canto a canto é possível ouvir o barulho das máquinas batendo nas coisas.
O nosso restaurante universitário, por sua vez, parece que, enfim, será inaugurado pela atual administração central. Tudo indica que, no máximo, até o mês de Maio o elefante amarelo estará atendendo os milhares de jovens dessa UfBa que tanto dele necessitam. Detalhe: Ninguém vai capitalizar uma merreca sequer do capital político da abertura do R.U., exceto a cúpula naomista, é claro.
A disputa pela sucessão à reitoria parece bastante indefinida ainda, tendo em vista o caos político deixado pela administração de Naomar e seus correligionários. Sem um sucessor (a) a altura, os naomistas terão muitas dificuldades em achar um nome de consenso para tocar a principal Universidade do país. Principal (?). Sim, afinal de contas estamos no centro dos acontecimentos das transformações educacionais no país.
É hora de fazer valer a nossa voz e entrarmos de vez no tabuleiro desse jogo de xadrez, ou então estaremos fadados a nos tornarmos eternos expectadores do que acontece. Não é isso que queremos.
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