Da coordenação
No dia 11 de março de 2010, os três seguimentos da UFBA Barreiras (Docentes, estudantes e Técnicos) se reuniram em assembléia e decidiram paralisar as aulas por tempo indeterminado devido a precariedade ao acesso para o campus, além da interdição da ponte principal que da acesso a este.
As aulas estão suspensas até que haja um parecer técnico a respeito do estado da ponte. É importante ressaltar que a paralisação traduz a preocupação de todos com a integridade física dos que ali trafegam diariamente, dentre os quais temos mais de mil estudantes. A paralisação envolve também o prédio de aulas Padre Vieira, a fim de possibilitar que eventuais ajustes no calendário de aulas contemplem todos os cursos, como também reflete o engajamento de toda a comunidade acadêmica na mobilização.
Mas o mais preocupante não é falta de infra-estrutura que não oferece aos estudantes a segurança e proteção social, pois o descaso já entrou na rotina da Universidade Federal, obviamente em seus graus de exclusão, e sim a forma como os manifestos são polidos e ignorados. Durante a manifestação promovida houve repressão policial chegando à prisão de um docente. E até o momento a UFBA não se manifestou.
Nós não podemos nos calar diante tal opressão, não podemos ficar apenas na indignação. Devemos utilizar as armas disponíveis do ME para denunciar o descaso dos órgãos responsáveis. Mais ainda, devemos nos mobilizar para que os conselheiros universitários coloquem em pauta a situação dos campi Conquista e Barreiras, havendo uma política sólida e efetiva para que eles também sejam assistidos pelo programa de Assistência Estudantil, garantindo-lhes não o mínimo para cursarem, mas todo o bem-estar psico-social que a Universidade e o Estado têm por obrigação oferecer aos cidadãos.
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