27 de junho de 2010

Trabalhadores gregos farão greve geral no dia 29.


Da coordenação.

A catástrofe anunciada pelas economias periféricas da Europa começa a se concretizar no velho continente. As exigências feitas pela União Européia, para que novos membros adentrem o seu manto de vantagens, tem levado diversos países a maquiar as contas internas, apresentando números irreais das suas economias e abrindo um precedente catastrófico para os trabalhadores desses países.

Analistas temem, que o caso grego seja apenas o estopim de países que pleiteiam uma vaga na U.E. gerando uma crise profundamente grave nas economias européias. O clima de instabilidade política no país vem desdobrando a bastante tempo e o leque de soluções tradicionais parece cada vez mais fechado.


Algumas medidas já foram tomadas via decreto presidencial. O fim do acordo coletivo e a redução em 50% das compensações para os trabalhadores demitidos. A idéia, como de costume, é onerar os trabalhadores pelo descompasso da economia, fazendo-os pagar pela crise gerada por um sistema viciado e improdutivo.

No dia 29, os trabalhadores das principais federações sindicais, a GSEE (Confederação Geral dos Trabalhadores no Setor Privado) e ADEDY (Confederação Geral dos Trabalhadores públicos) convocaram uma greve geral de 24 horas no dia 29 de junho. Os trabalhadores gregos irão às ruas para dizer que não pagaram pela crise.

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