1 de junho de 2010

Uma direita atônita

Da coordenação.

No decorrer dos últimos anos vimos a direita brasileira ter o seu discurso esvaziado para a disputa eleitoral de 2010. Isso refletiu na imensa dificuldade que tiveram de firmar o nome do seu representante para o pleito, gerando um grande desgaste e uma imensa confusão no meio conservador. A mídia tupiniquim se viu obrigada a tomar alguma iniciativa para tentar minimizar o papelão dos seus representantes institucionais. Chegaram até a realizar um grande fórum, de parte da categoria – Todos representantes de grandes jornalões, onde o discurso “radicalizado” a direita, sugeriu, inclusive, uma grave crise de direção(rs) entre os mesmos.
A ofensiva direitista tem perdido fôlego diante do crescimento da candidata Dilma Rousseff nas ultimas semanas. Pela primeira vez Dilma ultrapassa Serra nas intenções de voto e agora tem 40% contra 35% do tucano. Diante deste cenário, a militância petista tem uma importante tarefa pela frente; ir às ruas e fazer o que é de costume, ganhar a população no convencimento político.

Como se não bastasse uma conjuntura tão desfavorável, a chapa de Serra terá problemas com o seu vice. Com o DEM mais queimado que de praxe, o próprio PSBD rejeita a idéia de um vice indicado pela legenda, o que tem gerado mais desgaste entre Demos e Tucanos. Isso revela quão atônita a direita brasileira se encontra, ora sem discurso, ora sem os seus aliados tradicionais, ou ainda, por ver o seu castelo de cartas desmoronar diante da popularidade do presidente Lula.

Vamos ver as próximas cartadas.

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